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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

APÓS REUNIÃO COM ANVISA, PFIZER VOLTA A AVALIAR SE PEDE USO EMERGENCIAL DE VACINA NO BRASIL


BRASÍLIA - ApĂłs reunir-se com dirigentes e tĂ©cnicos da AgĂȘncia Nacional de VigilĂąncia SanitĂĄria (Anvisa), nesta quarta-feira, 30, a farmacĂȘutica Pfizer mudou de posição e afirmou que voltou avaliar se pede autorização para uso emergencial de sua vacina contra a covid-19 no Brasil. "Uma nova reuniĂŁo tĂ©cnica serĂĄ realizada e, com base nessa discussĂŁo adicional e no andamento das negociaçÔes com o Governo Brasileiro, a Pfizer irĂĄ avaliar a possibilidade de solicitar o uso emergencial", declarou a Pfizer em nota. A autorização de uso emergencial permite o começo da imunização no SUS, mas em pĂșblico restrito, como de profissionais de saĂșde e idosos.

A farmacĂȘutica havia apontado, em nota divulgada na segunda-feira, 28, que era mais vantajoso manter apenas o trĂąmite para obtenção do registro definitivo do imunizante, que permite a distribuição do produto em larga escala, inclusive para a rede privada. A Pfizer afirmava que a falta de um contrato definitivo com o governo brasileiro, alĂ©m de exigĂȘncias da Anvisa, eram barreiras para acelerar o uso emergencial.

A Anvisa estima que levarĂĄ atĂ© 10 dias para avaliar um pedido de uso emergencial. NĂŁo hĂĄ solicitação deste tipo ainda na agĂȘncia.

Agora a empresa declara que, "diante dos esclarecimentos feitos pela AgĂȘncia", hĂĄ a possibilidade de a a Anvisa "modular pontos especĂ­ficos do Guia de SubmissĂŁo para Uso Emergencial, possibilitando uma maior agilidade na submissĂŁo desse tipo de processo (uso emergencial)." A farmacĂȘutica manterĂĄ ainda as tratativas para obter registro definitivo.

O uso da vacina da Pfizer jĂĄ foi autorizado em mais de 40 paĂ­ses. O Brasil negocia a compra de 70 milhĂ”es de doses da vacina, mas o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da SaĂșde, Eduardo Pazuello, tĂȘm criticado exigĂȘncias feitas pela empresa, como clĂĄusula contratual para nĂŁo responder por eventuais efeitos colaterais do imunizante.

Plano federal prevĂȘ meio milhĂŁo de doses de farmacĂȘutica americana em janeiro

Mesmo sem o contrato fechado, o plano de imunização do MinistĂ©rio da SaĂșde prevĂȘ que a Pfizer reserve 500 mil doses ao Brasil em janeiro. O documento ainda estima 2 milhĂ”es de doses da farmacĂȘutica no primeiro trimestre. A soma atĂ© a metade do ano seria de 8,5 milhĂ”es de unidades. No segundo semestre, cerca de 61 milhĂ”es de vacinas chegariam ao PaĂ­s.

A ideia do ministĂ©rio Ă© usar as doses recebidas no primeiro trimestre para imunizar profissionais de saĂșde de capitais e regiĂ”es metropolitanas que atuam no combate Ă  covid-19.

Antes de firmar um memorando de entendimento com a Pfizer, Pazuello chegou a comentar nos bastidores, de forma irĂŽnica, que a proposta da farmacĂȘutica nĂŁo servia nem para imunizar BrasĂ­lia, que tem cerca de 3 milhĂ”es de habitantes. Em audiĂȘncia pĂșblica no Senado, no Ășltimo dia 17, Pazuello fez crĂ­ticas Ă s exigĂȘncias da farmacĂȘutica. Ele reclamou do nĂșmero de doses oferecidas, alĂ©m do pedido de assinatura de clĂĄusula para isentar a empresa de responsabilidade sobre efeitos colaterais que a vacina ou de julgamentos em tribunais brasileiros. "Pasmem, estamos pensando em aceitar. É uma realidade, isso, claro, precisa passar pela decisĂŁo do governo e chancela do Congresso", disse o ministro.

Bolsonaro tambĂ©m tem tratado a proposta da Pfizer com desdĂ©m. “LĂĄ no contrato da Pfizer estĂĄ bem claro: ‘NĂŁo nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se vocĂȘ virar um jacarĂ©, Ă© problema de vocĂȘ’”, disse em 17 de dezembro, em Porto Seguro, no sul da Bahia.

A principal aposta do governo federal Ă© o imunizante desenvolvido pela farmacĂȘutica AstraZeneca e pela Universidade do Oxford, que serĂĄ produzido na Fiocruz. O laboratĂłrio brasileiro afirma que pedirĂĄ registro da vacina atĂ© a prĂłxima semana. Nesta quarta-feira, 30, o Reino Unido autorizou o uso emergencial do produto.

AlĂ©m disso, o ministĂ©rio tem acordo para receber doses para 10% da população brasileira por meio do consĂłrcio internacional Covax Facility, que ainda nĂŁo definiu qual imunizante serĂĄ ofertado. No caso da Coronavac, imunizante desenvolvido pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto ButantĂŁ, o governo tambĂ©m possui apenas memorandos de entendimento, sem a obrigação de compra. As empresas ainda nĂŁo pediram o registro do produto Ă  Anvisa.

SAÚDE ESTRANHOU RECUO DA PFIZER DO PEDIDO DE USO EMERGENCIAL DE SUA VACINA


O secretĂĄrio-executivo do MinistĂ©rio da SaĂșde, Elcio Franco, disse nesta 3ÂȘ feira (29.dez.2020) que a pasta recebeu “com espĂ©cie” a notĂ­cia de que a Pfizer, que produz as vacinas contra covid-19 jĂĄ liberadas em diversos paĂ­ses, nĂŁo pediria Ă  Anvisa (AgĂȘncia Nacional de VigilĂąncia SanitĂĄria) a liberação emergencial do seu imunizante.

“Nos causou espĂ©cie um pronunciamento de determinado laboratĂłrio, ao esclarecer que estava em dificuldades pela grande quantidade de solicitaçÔes da Anvisa. Uma vez que os aspectos solicitados pela Anvisa para uso emergencial sĂŁo os mesmos solicitados pelo FDA nos Estados Unidos. Nos causou espĂ©cie uma vez que esse laboratĂłrio e outros jĂĄ tĂȘm conseguido autorização para uso emergencial no FDA e em outras agĂȘncias pelo mundo.”

A farmacĂȘutica norte-americana informou na 2ÂȘ feira (28.dez) que nĂŁo pedirĂĄ no Brasil o uso emergencial da vacina contra a covid-19 que estĂĄ desenvolvendo com o laboratĂłrio de biotecnologia alemĂŁo BioNTech. Eis a Ă­ntegra (206 KB) da nota.

A Pfizer disse que a Anvisa estabelece exigĂȘncias que tornam o processo de solicitação de uso emergencial mais demorado do que outras permissĂ”es.

O secretårio, apesar de dizer que tem pressa para conseguir o imunizante, disse que as negociaçÔes para a liberação, em definitivo ou emergencial, depende dos laboratórios com a Anvisa.

“Eu nĂŁo posso pegar a Pfizer pelo braço e falar: Pfizer, entregue seu relatĂłrio Ă  Anvisa. E pedir que a Anvisa aprecie no menor tempo. Ela tem que seguir os seus passos”, declarou em entrevista Ă  imprensa.

Franco explicou que para começar a imunizar a população é preciso que a Anvisa libere uma vacina e que o laboratório liberado disponibilize estoque para o Brasil poder utilizar.

Ele disse também que uma liberação para uso emergencial não significa que o país poderå vacinar em massa. Esse tipo de autorização só permite que grupos previamente especificados sejam tratados. Seria uma espécie de teste clínico ampliado, segundo o secretårio-executivo.

“O que temos pedido Ă© que todas elas [farmacĂȘuticas] solicitem o registro [definitivo] e uso emergencial. Se os senhores. observarem no plano [de vacinação] a gente cita a necessidade de aval da Anvisa, e Ă© a Anvisa que vai nos garantir essa segurança.”

A Pfizer tem enviado dados para a Anvisa pelo processo de submissĂŁo contĂ­nua –para a aprovação– desde novembro. Em 15 de dezembro, entregou os estudos da fase 3.

O governo brasileiro tem acordo para compra de 70 milhÔes de doses da vacinada Pfizer/BioNTech. São necessårias duas doses para imunizar cada pessoa, com intervalo de 28 dias entre cada aplicação.

Nenhuma empresa solicitou o pedido de aprovação ou de uso emergencial de vacina contra o coronavĂ­rus no Brasil atĂ© o momento. No mundo, mais de 40 paĂ­ses jĂĄ começaram a vacinação.

Frustração com o Butantan

O MinistĂ©rio da SaĂșde se disse frustrado com o Instituto Butantan, de SĂŁo Paulo, que produz em parceria com a biofarmacĂȘutica chinesa Sinovac uma vacina para a covid-19. A frustração se deu por conta de o laboratĂłrio ter entregado Ă  Anvisa estudos sem registro da eficĂĄcia exata obtida nos testes feitos no Brasil.

“Foi uma frustração nĂŁo ter sido possĂ­vel a entrega da fase 3 dos exames clĂ­nicos, dos testes clĂ­nicos, para que se acelerasse esse processo da submissĂŁo contĂ­nua, o registro, a autorização para o uso emergencial, que o prĂłprio Instituto Butantan jĂĄ havia anunciado e que estaria acontecendo, brevemente, no inĂ­cio de janeiro.”

Somente depois de receber a documentação dos estudos clĂ­nicos a agĂȘncia poderĂĄ analisar a vacina e verificar se Ă© possĂ­vel liberĂĄ-la para uso emergencial.

O adiamento deve atrasar os planos do governador de SĂŁo Paulo, JoĂŁo Doria (PSDB), que estimava iniciar a vacinação em 25 de janeiro.

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

MINISTRO PEDE INQUÉRITO URGENTE SOBRE INCIDENTES COM VACINA EM ÉVORA


O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, determinou hoje a abertura de um inquĂ©rito urgente por parte da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) sobre os "incidentes" em Évora no acompanhamento de vacinas" contra a covid-19.

O ministro, "face aos incidentes ocorridos hoje no acompanhamento da distribuição de vacinas da covid-19 em Évora", entre a PSP e GNR, determinou a abertura de um inquĂ©rito urgente" pela IGAI, pode ler-se no comunicado divulgado pelo MinistĂ©rio da Administração Interna (MAI).

AlĂ©m disso, acrescentou a mesma nota, enviada Ă  agĂȘncia Lusa, Eduardo Cabrita "solicitou Ă  SecretĂĄria-Geral do Sistema de Segurança Interna informação sobre quais as regras de acompanhamento e desembaraçamento do trĂąnsito definidas para concretizar essa distribuição".

A TVI noticiou hoje à noite que "um conflito de interesses entre PSP e GNR acabou por impedir a saída da carrinha que estå a fazer a distribuição da vacina na região Sul do país".

"É Ă  GNR que cabe a segurança destas carrinhas em todo o paĂ­s, mas a PSP de Évora teve outro entendimento, por considerar que Ă© a sua ĂĄrea de jurisdição", refere a notĂ­cia publicada na pĂĄgina de Internet daquela estação de televisĂŁo.

Segundo a notĂ­cia, "a PSP acabou por bloquear e impedir a saĂ­da da carrinha que transportava o fĂĄrmaco".

"O conflito acabou por ser resolvido com uma escolta partilhada entre a GNR e a PSP", disse também a TVI.

Contactadas pela Lusa, a Direção Nacional da PSP e o Comando-Geral da GNR escusaram-se a comentar o sucedido em Évora.

O Hospital do EspĂ­rito Santo de Évora (HESE) anunciou hoje ter recebido, Ă s 18:40, cerca de 350 vacinas contra a covid-19, para iniciar o processo de vacinação dos profissionais de saĂșde na terça-feira.

Esta 1.ÂȘ fase da vacinação no hospital alentejano estĂĄ prevista começar Ă s 09:00 de terça-feira, prevendo-se que esteja concluĂ­da "atĂ© dia 31 de dezembro", isto Ă©, atĂ© quinta-feira, indicou o HESE.

"Este é um sinal de esperança e uma notícia muito positiva que todos aguardåvamos", congratulou-se a presidente do conselho de administração do HESE, Maria Filomena Mendes.

A responsĂĄvel destacou que, "apĂłs quase um ano de combate a esta pandemia" provocada pelo novo coronavĂ­rus SARS-CoV-2, a qual "continua ativa, este Ă© um momento de alento".

Um momento que "reforça as nossas energias para continuar", acrescentou Maria Filomena Mendes.

Portugal contabiliza pelo menos 6.677 mortos associados Ă  covid-19 em 396.666 casos confirmados de infeção, segundo o Ășltimo boletim da Direção-Geral da SaĂșde (DGS).

O estado de emergĂȘncia decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado atĂ© 07 de janeiro, com recolher obrigatĂłrio nos concelhos de risco de contĂĄgio mais elevado.

sĂĄbado, 26 de dezembro de 2020

JÁ CHEGARAM A PORTUGAL AS PRIMEIRAS VACINAS CONTRA A COVID-19


Chegaram a Portugal, este såbado, sensivelmente pelas 09h40, as primeiras vacinas contra a Covid-19, em camiÔes refrigerados escoltados pela Guarda Nacional Republicana, avança a SIC Notícias.

O primeiro lote das vacinas contra a Covid-19, que chegou em duas caixas que no total pesam 41 quilogramas, ficarå, inicialmente, armazenado numas instalaçÔes no concelho de Montemor-o-Velho, nos arredores de Coimbra.

O processo de abertura da viatura, que estava selada, foi acompanhado no local por responsĂĄveis do Governo, dirigidos pela ministra da SaĂșde, Marta Temido.

O primeiro lote da vacina desenvolvida pela Pfizer-BioNTech contempla 9.750 doses destinadas aos profissionais de saĂșde dos centros hospitalares universitĂĄrios do Porto, SĂŁo JoĂŁo, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central.

Os camiĂ”es refrigerados com as doses previstas para paĂ­ses da UniĂŁo Europeia (UE) saĂ­ram na quarta-feira de manhĂŁ da fĂĄbrica belga da farmacĂȘutica norte-americana, situada em Puurs, no nordeste da BĂ©lgica, sob fortes medidas de segurança, com dois veĂ­culos das forças policiais a escoltar cada um dos trĂȘs veĂ­culos pesados depois do carregamento.

O inĂ­cio da vacinação no domingo serĂĄ uma iniciativa comum aos estados-membros da UE e ocorre na mesma semana em que a AgĂȘncia Europeia do Medicamento (EMA) considerou segura a vacina da Pfizer-BioNTech, para a qual concedeu uma autorização "para uso de emergĂȘncia", num processo que avançou a uma velocidade inĂ©dita.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

MÉDICO NIGERIANO É LÍDER DOS ESTUDOS CLÍNICOS DA VACINA DA PFIZER NOS EUA


"Eu amo conduzir estudos clĂ­nicos para tratamento ou prevenção de vĂ­rus 'teimosos'." Essa frase faz parte da descrição no Twitter do mĂ©dico e pesquisador Onyema Ogbuagu, um dos lĂ­deres dos estudos clĂ­nicos da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech contra covid-19 nos Estados Unidos. 

O também professor associado da Escola de Medicina da Universidade Yale, uma das instituiçÔes mais prestigiadas dos EUA, virou destaque em diversos veículos internacionais. Nas entrevistas, o médico nigeriano conta sobre o desenvolvimento da vacina da Pfizer, jå aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador dos Estados Unidos, e também desmistifica diversas fake news que surgiram.

Em novembro, inclusive, Ogbuagu criou uma thread (sequĂȘncia de tuĂ­tes) no Twitter para explicar, ponto a ponto, sobre a tecnologia que a vacina da Pfizer utiliza, conhecida pelo nome mRNA —tĂ©cnica que nĂŁo necessita do vĂ­rus. "Vamos dissipar alguns rumores, especialmente porque a desinformação sobre covid-19 pode custar vidas. JĂĄ basta!".

Quem Ă© Onyema Ogbuagu?

Apesar de estar envolvido em diversos estudos clĂ­nicos terapĂȘuticos e preventivos focados na covid-19, o mĂ©dico nigeriano possui uma ampla experiĂȘncia na ĂĄrea de outras doenças infeciosas.

HĂĄ cinco anos, ele Ă© diretor do programa de ensaios clĂ­nicos de HIV, dentro do projeto de assistĂȘncia Ă  Aids na Universidade Yale. O nigeriano trabalha como investigador principal em vĂĄrios testes de medicamentos antivirais para o tratamento do HIV. 

Ogbuagu também é professor associado de medicina na årea de pesquisa clínica. "Minhas responsabilidades clínicas incluem educar e treinar estudantes de medicina, residentes e bolsistas em doenças infeciosas, em vårias funçÔes em ambientes hospitalares e ambulatoriais. Isso tudo por meio de cursos estruturados e outras åreas de ensino", escreveu o médico no seu perfil da universidade.

Foco em programas de treinamento.

O pesquisador tambĂ©m tem forte atuação em programas de treinamento para locais com pouco recurso. HĂĄ mais de seis anos, Ă© docente do Programa de Recursos Humanos para SaĂșde em Ruanda. 

Neste projeto, Ogbuagu realiza mentoria de residentes mĂ©dicos e professores nos programas que buscam melhoria de qualidade e pesquisa clĂ­nica sobre assuntos relacionados a doenças infeciosas —neste caso, HIV/Aids e resistĂȘncia antimicrobiana. 

O médico também foi diretor de um programa do Banco Mundial focado no treinamento de residentes médicos na Libéria. Ainda como parte do projeto, ele foi responsåvel por supervisionar a seleção e envio de professores para o país.

"No geral, minha especialização e as experiĂȘncias coletivas me posicionaram para projetar e executar projetos bem-sucedidos em torno da construção de capacidade em ambientes de poucos recursos", relatou, no site da Yale.

Um homem de prĂȘmios e reconhecimentos.

Desde 2008, o professor jĂĄ recebeu mais de nove indicaçÔes e reconhecimentos pelo seu trabalho. Entre eles, Ogbuagu foi premiado pelo Gerald H. Friedland por pesquisa internacional de destaque, em 2019. No ano seguinte, ele foi indicado ao PrĂȘmio Charles W. Bohmfalk em CiĂȘncias ClĂ­nicas da Universidade Yale. 

Pela Escola de Medicina Icahn no Mount Sinai, nos EUA, onde fez residĂȘncia mĂ©dica, o mĂ©dico ganhou duas vezes o prĂȘmio anual de residentes em destaque, em 2008 e 2009.

Principais destaques da formação acadĂȘmica de Onyema Ogbuagu:

2003 - MBBCh (bacharel em medicina e em cirurgia) pela Universidade de Calabar, na NigĂ©ria; 

2010 - ResidĂȘncia mĂ©dica na Escola de Medicina Icahn no Mount Sinai, nos EUA;

2012 - Programa de bolsa da Universidade de Yale, nos EUA; 

2012 - Certificação no The American Board of Internal Medicine (na tradução, seria algo como Conselho Americano de Clínica Médica) em doenças infeciosas.

domingo, 20 de dezembro de 2020

GOVERNANTE BELGA COMETE GAFE E DIVULGA PREÇOS DAS VACINAS PARA A UNIÃO EUROPEIA


A secretĂĄria de Estado do Orçamento da BĂ©lgica divulgou esta sexta-feira os diferentes preços das vacinas contra a covid-19 que vĂŁo ser adquiridas pela UniĂŁo Europeia. Eva De Bleeker publicou no Twitter uma tabela com todas as informaçÔes sobre seis vacinas, para depois a apagar.

A publicação foi apagada de imediato, mas houve quem conseguisse tirar um print scree, tornando os preços pĂșblicos.

Segundo o jornal The Guardian, muitas das farmacĂȘuticas envolvidas naquilo que estĂĄ a ser visto como uma fuga de informação nĂŁo gostaram da situação. A porta-voz da Pfizer para a regiĂŁo do Benelux (que abrange a BĂ©lgica), Elisabeth Schraepen, afirmou ao diĂĄrio Le Soir que "estes preços estĂŁo cobertos por uma clĂĄusula de confidencialidade no contrato com a ComissĂŁo Europeia".

A lista divulgada revela que a vacina desenvolvida em parceria pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford Ă© a mais barata, custando 1.78 euros a dose. A mais cara Ă© a da norte-americana Moderna, com um preço fixado nos 14.70 euros. Esta Ășltima informação jĂĄ era conhecida, mas a revelação de todos os preços pode originar um problema de competitividade no mercado.

Veja a lista e saiba quanto vai pagar a UniĂŁo Europeia por cada dose da vacina:

Vacina

AstraZeneca/Oxford                                              1.78 euros

Johnson & Johnson                                               6.90 euros

Sanofi/GSK                                                          7.56 euros

Pfizer/BioNTech                                                    12 euros

CureVac                                                               10 euros

Moderna                                                               14.70 euros

Para jå apenas a vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a BioNTech, estå prevista para aprovação na União Europeia, o que deve acontecer a 21 de dezembro, com a autorização a ser concedida dois dias depois.

Questionada sobre o caso, a porta-voz da ComissĂŁo Europeia afirmou que nĂŁo comentava, apontando a questĂŁo da confidencialidade da questĂŁo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

VACINA DA PFIZER CAUSA REAÇÃO ALÉRGICA GRAVE EM AGENTE DE SAÚDE NOS EUA


Um agente da ĂĄrea de saĂșde do Alasca, nos Estados Unidos, teve uma sĂ©ria reação alĂ©rgica apĂłs receber a vacina contra a covid-19 da Pfizer na terça-feira (16). O trabalhador foi encaminhado ao hospital e permaneceu lĂĄ atĂ©, pelo menos, a manhĂŁ desta quarta-feira (16).

Segundo o The New York Times, as autoridades do governo dos Estados Unidos estariam correndo atrĂĄs de uma compreensĂŁo sobre o caso do agente de saĂșde. O infectado nĂŁo tinha histĂłrico de alergia a medicamentos e ainda nĂŁo estĂĄ claro se ele sofria de outros tipos de alergia.

A reação do agente do Alasca foi considerada muito parecida com reaçÔes anafilĂĄticas que dois profissionais de saĂșde na GrĂŁ-Bretanha sofreram apĂłs tomarem a vacina Pfizer-BioNTech na semana passada, mas ambos estĂŁo bem pois jĂĄ se recuperaram.

Segundo o The New York Times, representantes da Pfizer nĂŁo comentaram sobre o caso. FuncionĂĄrios da Pfizer informaram ainda, na semana passada, que os dois britĂąnicos que tiveram a reação tinham histĂłrico de alergias graves.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

"NÃO INTERESSA SERMOS OS PRIMEIROS, INTERESSA-NOS TER VACINAS DE QUALIDADE, SEGURAS E EFETIVAS"


A ministra da SaĂșde admitiu, esta sexta-feira, que ainda nĂŁo existem nĂșmeros fechados relativamente Ă  quantidade de doses de vacinas contra a covid-19 que Portugal vai receber, mas lembrou que "nĂŁo interessa sermos os primeiros"

"NĂŁo nos interessa apenas ser os primeiros a ter as vacinas, interessa-nos ter vacinas de qualidade, seguras e efetivas", assegurou Marta Temido, na conferĂȘncia de imprensa sobre a situação epidemiolĂłgica do paĂ­s. 

 Lembrou que existe um trabalho a ser feito entre o Governo, as empresas que fabricam as vacinas, a AgĂȘncia Europeia do Medicamento e a ComissĂŁo Europeia, mas que, para jĂĄ, sĂł existem estimativas. 

Marta Temido referiu ainda que o principal desafio desta primeira fase de vacinação, vai ser gerir a escassez de vacinas, "porque sabemos desde hĂĄ longos meses que, mesmo que tivĂ©ssemos uma vacina disponĂ­vel, ela seria sempre, num primeiro momento, escassa"

Nesse sentido, a população tem que “ser paciente” e sobretudo perceber que hĂĄ passos que nĂŁo podem ser subestimados nem desvalorizados, designadamente as reuniĂ”es tĂ©cnicas de AgĂȘncia Europeia do Medicamento que se vĂŁo realizar este mĂȘs e em janeiro para garantir que todas as vacinas serĂŁo “seguras, eficazes e de qualidade”.

Questionada sobre se jå existe uma data específica para se iniciar o processo de vacinação, a governante, na mesma linha de António Costa, apontou para a primeira semana de janeiro.

"EstĂĄ a ser feita toda uma preparação para que todas as vacinas sejam administradas nesses primeiros dias de janeiro", afirmou. 

Recorde-se que o primeiro-ministro defendeu, esta sexta-feira, que o plano de vacinação contra a covid-19 na UniĂŁo Europeia deve arrancar no mesmo dia para todos os estados-membros, de modo a atingir-se uma imunidade de grupo “Ă  escala da UE”, e considerou 5 de janeiro como um "excelente dia" para se iniciar esse processo

REFORÇO NOS CENTROS DE SAÚDE? 

Os centros de saĂșde da rede do Serviço Nacional de SaĂșde vĂŁo ser utilizados para a vacinação contra a covid-19. Marta Temido que o Governo e as autoridades de saĂșde estĂŁo a trabalhar nas orientaçÔes, mas que existem profissionais "habilitados, preparados e treinados" para este tipo de processos.

Questionada estas estruturas iriam ser reforçadas com recursos humanos, a ministra admitiu um reforço não só de profissionais próprios, mas também de profissionais de outros setores e até voluntårios.

"Se tudo correr como planeado e se tudo correr bem, seguir-se-ĂĄ um momento em que teremos uma muito maior quantidade de doses de vacinas e aĂ­ o desafio serĂĄ o da celeridade da administração e de uma vacinação mais massiva”, declarou.

VOTO ANTECIPADO PARA AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2021

A ministra da SaĂșde disse que ainda nĂŁo estĂĄ delineada de que forma Ă© que as pessoas que estiverem em confinamento obrigatĂłrio em janeiro, poderĂŁo votar antecipadamente para as eleiçÔes presidenciais, agendadas para dia 24 desse mĂȘs. 

Ainda assim, assegurou que essa situação tem sido debatida num grupo de trabalho, no sentido de garantir as pessoas possam exercer o direito ao voto.

Portugal contabilizou esta sexta-feira 95 mortes por covid-19, o que representa um novo mĂĄximo, e ainda 5.080 novos casos de infeção.

A taxa de incidĂȘncia situa-se nos 529,3 novos casos por 100 mil habitantes nos Ășltimos 14 dias, o que, segundo a ministra da SaĂșde, continua a ser preocupante embora prĂłximo de valores mais controlĂĄveis.

Destacou uma especial preocupação com alguns concelhos do paĂ­s, nomeadamente na ĂĄrea da Administração Regional de SaĂșde do Norte que tem uma taxa de incidĂȘncia de 802 novos casos por 100 mil habitantes nos Ășltimos 14 dias.

A ministra fez ainda referĂȘncia ao Risco Efetivo de TransmissĂŁo (RT) verificado atualmente em Portugal revelando que se situa em 0,97, ligeiramente abaixo do 1, mas que considera ser necessĂĄrio descer ainda mais e manter de uma forma sustentada.

domingo, 29 de novembro de 2020

EMPRESAS PODEM NEGAR TRABALHO A QUEM NÃO SE QUISER VACINAR


A presidente do Comité Económico e Social Europeu (CESE), Christa Schweng, admitiu, numa entrevista, a possibilidade de uma empresa se negar a contratar um trabalhador que se recuse a ser vacinado contra a covid-19.

“Como empresĂĄrio, posso decidir com quem assino um contrato”, afirmou Christa Schweng em entrevista Ă  agĂȘncia de notĂ­cias espanhola Efe.

No entanto, para a presidente da CESE, órgão consultivo da União Europeia que emite orientaçÔes às instituiçÔes comunitårias em representaçÔes de empresårios, trabalhadores e organizaçÔes da sociedade civil, a vacina não deverå ser obrigatória.

“O trabalhador pode decidir se quer trabalhar ou nĂŁo e no caso em que lhe seja exigida a vacina para poder assinar um contrato, ainda que se teria de ver se um empresĂĄrio quer apenas pessoas vacinadas na sua empresa. NĂŁo sei o que farĂŁo”, ressalvou.

Relativamente Ă  vacinação, Christa Schweng defendeu que os primeiros a serem vacinados deverĂŁo ser os profissionais de saĂșde, uma vez que estes estĂŁo em contacto prĂłximo com os doentes e com a população de risco.

A presidente da CESE sublinhou tambĂ©m a importĂąncia do acordo estabelecido entre a ComissĂŁo Europeia e as farmacĂȘuticas para garantir vacinas para toda a Europa.

Até ao momento, a União Europeia assinou acordos com a Pfizer e BioNTech, AstraZeneca, Sanofi-GSK e Johnson & Johnson, e concluiu negociaçÔes com a CureVac e Moderna.

Christa Schweng estimou que todas as vacinas poderĂŁo receber a aprovação da AgĂȘncia Europeia do Medicamento atĂ© ao final do ano.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.444.426 mortos resultantes de mais de 61,5 milhĂ”es de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agĂȘncia francesa AFP.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

SE NÃO QUER, NÃO DESENCORAJE. FACEBOOK VAI PROIBIR ESSAS PUBLICAÇÕES

 


Rede social destaca a "importĂąncia de medidas preventivas na saĂșde" numa altura em que o mundo enfrenta uma pandemia.

O Facebook anunciou esta terça-feira que vai proibir publicaçÔes que desencorajem os utilizadores a serem vacinados, destacando a "importĂąncia de medidas preventivas na saĂșde" numa altura em que o mundo enfrenta a pandemia de covid-19. 

"Mesmo que especialistas em saĂșde pĂșblica considerem que nĂŁo teremos vacinas aprovadas e amplamente disponĂ­veis contra a covid-19 tĂŁo cedo, hĂĄ coisas que as pessoas podem fazer para se manterem, como a toma da vacina contra a gripe sazonal", destacou, em comunicado, a empresa norte-americana.

A rede social jĂĄ tinha banido informaçÔes falsas identificadas por instituiçÔes de saĂșde como a Organização Mundial da SaĂșde (OMS) ou os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

O Facebook irå continuar a permitir, no entanto, publicaçÔes que sejam contra ou a favor de regulamentos governamentais sobre vacinas.

E anunciou ainda que vai lançar nos Estados Unidos uma campanha de informação sobre a vacina contra a gripe sazonal, para ajudar os utilizadores a vacinarem-se.

As vacinas contra a covid-19 sĂŁo consideradas um elemento-chave para acabar com a pandemia e vĂĄrios laboratĂłrios estĂŁo atualmente a conduzir ensaios clĂ­nicos.

Os Estados Unidos jå pré-encomendaram milhÔes de doses à Pfizer e Moderna, mas também às empresas AstraZeneca, Johnson & Johnson, Novavax e Sanofi, de forma a garantir entregas råpidas da empresa que 'vencer a corrida' à vacina.

As redes sociais sĂŁo regularmente acusadas de permitir o desenvolvimento de movimentos antivacinas.

domingo, 27 de setembro de 2020

500 MIL TUBARÕES PODEM SER MORTOS PARA SER FEITA A VACINA DA COVID-19

 


500 mil tubarĂ”es poderĂŁo ser mortos para o fabrico de vacinas contra a Covid-19. De acordo com a Sky News, os tubarĂ”es produzem um Ăłleo no fĂ­gado, conhecido como esqualeno, que estĂĄ a ser utilizado no desenvolvimento de muitas das vacinas que estĂŁo a ser criadas para combater o coronavĂ­rus

esqualeno jĂĄ Ă© uma substĂąncia a que a medicina e a estĂ©tica recorre hĂĄ algum tempo, sendo que no caso de uma vacina contra vĂ­rus, este ingrediente Ă© especialmente utilizado pois aumenta a eficĂĄcia do tratamento.

Por exemplo, detalha o ĂłrgĂŁo de comunicação britĂąnico, a farmacĂȘutica inglesa GlaxoSmithKline usa atualmente este Ăłleo nas suas vacinas contra a gripe.

Segundo a associação norte-americana Shark Allies, para se obter uma tonelada de esqualeno sĂŁo necessĂĄrios trĂȘs mil tubarĂ”es e para toda a população mundial receber uma dose da vacina contra a Covid-19 serĂĄ necessĂĄrio matar cerca de 250 mil destes animais marinhos. Para duas doses, serĂŁo necessĂĄrios meio milhĂŁo de tubarĂ”es e assim consequentemente.

Para garantir que os tubarĂ”es nĂŁo se tornam numa espĂ©cie em vias de extinção devido a esta vacina, cientistas estĂŁo a testar uma alternativa ao esqualeno, uma versĂŁo sintĂ©tica feita atravĂ©s de uma fermentação da cana de açĂșcar. Contudo, ainda nĂŁo hĂĄ uma solução. 

"HĂĄ tantas dĂșvidas sobre a dimensĂŁo e quanto tempo demorarĂĄ esta pandemia, que se continuarmos a usar tubarĂ”es, o nĂșmero de tubarĂ”es que usaremos para combater este vĂ­rus poderĂĄ ser muito alto, ano apĂłs ano", alertou Stefanie Brendl, fundador e diretor executivo da Shark Allies, recordando que, atualmente, estima-se que trĂȘs milhĂ”es de tubarĂ”es sejam mortos todos os anos devido ao esqualeno.

Posto isto, peritos mostram-se preocupados com o aumento da procura do Ăłleo do fĂ­gado dos tubarĂ”es e teme que a necessidade de esqualeno leve Ă  extinção de algumas espĂ©cies destes animais marinhos, cujo algumas jĂĄ estĂŁo em risco de desaparecer.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

FARMACÊUTICAS PEDEM PROTEÇÃO DE BRUXELAS EM EVENTUAIS RISCOS "INEVITÁVEIS" DAS VACINAS

 



As farmacĂȘuticas estĂŁo a pressionar a UniĂŁo Europeia (UE), para que sejam protegidas de processos em eventuais riscos "inevitĂĄveis", que possam gerar, porque a  produção da vacina contra o coronavirus, estĂĄ a ser muito apressada. 


"A velocidade e a escala do desenvolvimento e dos resultados significa que Ă© impossĂ­vel gerar o mesmo volume de provas subjacentes que normalmente seriam disponibilizadas atravĂ©s de extencivos clĂ­nicos e de cuidados de saĂșde com experiĂȘncia acumulada", pode ler-se em um memorando dos membros da Vaccines Europe. 


O memorando diz para que haja "um sistema compreensivo relativamente a falhas zero e isençÔes em processos civis".

domingo, 26 de julho de 2020

OS PORTUGUESES VÃO PAGAR A VACINA CONTRA A COVID-19




Como todos jå sabemos, quando a vacina para a COVID-19 chegar a portugal, não vai estar no plano nacional de vacinação, logo, serå paga.

Marta Temido anunciou este SĂĄbado na habitual conferĂȘncia de imprensa que:"É ainda precoce estar a avançar com o nĂșmero de doses que poderemos vir a ter no nosso paĂ­s, sobre eventuais preços, ou mais importante, ainda sobre as datas para a sua disponibilização".

UNIÃO EUROPEIA PEDE À RÚSSIA QUE LIBERTE "IMEDIATAMENTE" NAVALNY

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, considerou este domingo "inaceitåvel" a detenção do opositor russo Alexei Navaln...