google.com, pub-4886806822608283, DIRECT, f08c47fec0942fa0

tradutor com bandeiras. Google Translate

Mostrar mensagens com a etiqueta EUA. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta EUA. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

TOMADA DE POSSE DE JOE BIDEN

 


Joe Biden tornou-se nesta quarta-feira (20.01) o 46Âș Presidente da histĂłria dos Estados Unidos, ao tomar posse na cerimĂłnia oficial diante das escadarias do CapitĂłlio e em meio a fortes medidas de segurança. 

Faltavam alguns minutos para as 12:00 locais quando Joe Biden, de 78 anos, colocou a mĂŁo sobre uma edição da bĂ­blia de 1893 para jurar defender a Constituição, perante o presidente do Supremo Tribunal, John Roberts, e perante o olhar de Kamala Harris, que minutos antes tinha tomado posse como sua vice-Presidente. 

No seu empossamento, Biden afirmou: "Este é o dia da América, o dia da democracia, um dia de história e de esperança".

O novo Presidente lembrou que os Estados Unidos enfrentam "um aumento do extremismo polĂ­tico, da supremacia branca, do terrorismo domĂ©stico, que devemos enfrentar e iremos derrotar".

Nesta contexto, pediu que o paĂ­s rebata a ideia de que "os factos sĂŁo manipulados e, atĂ© mesmo, fabricados". Donald Trump, o seu antecessor, nĂŁo participou do evento, tornando-se, em cerca de 150 anos, o primeiro Presidente do paĂ­s a boicotar a tomada de posse de um sucessor. JĂĄ o seu ex-vice presidente, Mike Pence, marcou presença na tomada de posse, que tambĂ©m contou com os ex-Presidentes George W. Bush, Bill Clinton e Barack Obama.  

No discurso da cerimĂłnia, Amy Klobuchar, a nova lĂ­der democrata no Senado, recordou o episĂłdio do ataque ao CapitĂłlio, a 6 de janeiro, afirmando que a democracia resiste a todas as investidas, dizendo que Ă© tambĂ©m um exemplo de que a democracia nĂŁo deve ser dada por garantida. 

"Celebramos um novo Presidente que vai restaurar os valores da democracia", disse Klobuchar, sem esconder alguma emoção, referindo-se ainda a Kamala Harris como a primeira sul asiĂĄtica na vice-PresidĂȘncia, como sinal de novos tempos de diversidade. 

Referindo-se aos eventos de 6 de janeiro, o nĂșmero um dos EUA prometeu que isso nĂŁo acontecerĂĄ novamente "nem hoje, nem amanhĂŁ". 

Momento de unificação

O senador republicano Roy Blunt, do Missouri, disse que Ă© importante preservar as "liberdades conquistadas" e que as democracias "nunca estĂŁo terminadas", e que a tomada de posse de sucessivos presidentes mostra que as instituiçÔes sĂŁo perecĂ­veis. 

"Este não é um momento de divisão, é um momento de unificação", disse Blunt, admitindo que, na tomada de posse do democrata Joe Biden, "hå um partido mais satisfeito do que outro", mas que não é isso que deve diminuir o esforço de todos os legisladores.

O novo Presidente dos EUA apelou a que seja encerrada o que classificou como "guerra civil" entre democratas e republicanos e pediu que seja assumida no paĂ­s a responsabilidade de defender a verdade e derrotar as mentiras.

Biden, catĂłlico praticante, ouviu ainda uma oração proferida pelo padre Leo O'Donovan, um amigo de longa data, que abençoou a nova equipa governamental, sublinhando a necessidade da "fĂ© necessĂĄria" para ultrapassar os grandes desafios. 

E a Covid-19...

O sucessor de Trump disse que este Ă© o momento "para baixar a temperatura", para acalmar Ăąnimos polĂ­ticos desavindos, perante graves desafios. 

"Vamos derrotar a pandemia. Mas vamos fazĂȘ-lo juntos. Temos de o fazer juntos", prometeu Biden, recordando que a crise sanitĂĄria que se vive jĂĄ matou tantos norte-americanos como a Segunda Guerra Mundial. 

O estadista pediu mesmo uns segundos de silĂȘncio pelas vĂ­timas mortais da pandemia, colocando o problema como prioridade da sua agenda polĂ­tica. 

Alias, a cerimĂłnia decorreu diante de um pĂșblico reduzido devido aos protocolos para evitar contĂĄgios do coronavĂ­rus.

PolĂ­tica externa 

Ainda no seu discurso, Joe Biden prometeu reparar "as alianças" tradicionais do paĂ­s, que se voltarĂĄ a relacionar "uma vez mais com o mundo", depois da polĂ­tica de isolamento do antecessor, Donald Trump.

Mas Biden também deixou uma mensagem para o exterior, dirigindo-se aos inimigos e aliados: "Seremos aliados de confiança. Seguros e fortes".

O novo estadista disse acreditar que os Estados Unidos podem "voltar a ser um aliado em que se pode confiar".

Depois da cerimĂłnia de empossamento do novo homem forte da Casa Branca, Joe Biden efetuarĂĄ a entrada inaugural na Casa Branca. 

As outras estrelas da festa...

A cantora Lady Gaga interpretou o hino nacional, num espampanante vestido vermelho, com uma imagem dourada da pomba, sĂ­mbolo de paz, antes de Biden prometer defender os Estados Unidos dos seus inimigos, internos e externos. 

TambĂ©m Jennifer Lopez cantou nesta cerimĂłnia, que antecede uma sĂ©rie de eventos festivos que se prolongam ao longo do dia e noite de quarta-feira (20.01). 

E uma estrela africana abrilhantou a festa com uma das suas mĂșsicas nesta esperada festa, Burna Boy.

A canção "Destiny" da mega estrela nigeriana, estava na "playlist" da cerimĂłnia. O "afrobeat" do cantor nigeriano constou de uma lista com outros artistas internacionais como BeyoncĂ©, Kendrick Lamar e Stevie Wonder.

Burna Boy, compositor, cantor e rapper, Ă© um dos mĂșsicos mais conhecidos de África a nĂ­vel internacional.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

MULHER QUE TERÁ ROUBADO COMPUTADOR DE PELOSI TENTOU VENDÊ-LO À RUSSIA


O FBI estĂĄ Ă  procura de Riley June Williams, que por agora estĂĄ acusada apenas de entrada ilegal no CapitĂłlio e de conduta desordeira.

As autoridades federais estĂŁo Ă  procura de uma mulher que participou na invasĂŁo do CapitĂłlio e que terĂĄ roubado um computador portĂĄtil do gabinete de Nancy Pelosi, a presidente da CĂąmara dos Representantes, adianta a Associated Press.

No mandado de detenção emitido este domingo, o FBI revela que Riley June Williams estå acusada de entrada ilegal no Capitólio e de conduta desordeira, não constando qualquer acusação de roubo.

Mas a AP refere que o FBI estå a investigar uma informação que recebeu de um ex-namorado de Riley June Williams, que diz que amigos dela mostraram-lhe um vídeo em que Riley aparecia a levar um computador portåtil ou um disco rígido do gabinete de Pelosi.

O homem alegou ainda que Riley teria tentado enviar o computador para um amigo que vive na RĂșssia com a intenção de vendĂȘ-lo aos serviços de inteligĂȘncia daquele paĂ­s.


Uma foto de Riley June Williams divulgada pelo FBI© FBI

No entanto, os planos caĂ­ram por terra e Riley June Williams ainda terĂĄ em sua posse o computador ou jĂĄ o terĂĄ destruĂ­do.

No passado dia 8 de janeiro, Drew Hammill, o assistente do chefe de gabinete de Nancy Pelosi, confirmou que tinha sido furtado um computador portĂĄtil de uma sala de reuniĂ”es, mas acrescentou que “sĂł era usado para apresentaçÔes”.

domingo, 17 de janeiro de 2021

POLÍCIA DO CAPITÓLIO DETEVE HOMEM COM ACREDITAÇÃO FALSA E FORTEMENTE ARMADO


A polícia do Capitólio deteve na sexta-feira um homem que tentou entrar no perímetro cercado do centro de Washington, nos Estados Unidos, com uma acreditação falsa, pelo menos uma arma e mais de 500 balas.

A notícia desta detenção, avançada pela estação de televisão norte-americana CNN, aconteceu a poucos dias da investidura do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, prevista para quarta-feira.

De acordo com a CNN, a detenção ocorreu às 18:30 locais de sexta-feira (23:30 em Lisboa), quando o homem se aproximou de um dos pontos de controlo policial perto do Capitólio, um dos muitos criados ao longo do perímetro se segurança que impede a entrada no centro da capital dos Estados Unidos.

O homem, residente em Front Royal, no estado da Virginia, apresentou aos polícias uma acreditação falsa para aceder ao perímetro de segurança.

Quando os agentes lhe perguntaram se levava armas, o homem respondeu que tinha uma pistola semiautomĂĄtica Glock, que estava carregada com 17 balas.

Depois da detenção, a polícia apreendeu a arma, mais 509 balas, 21 cartuchos de espingarda e um carregador para a pistola, de acordo com um relatório policial a que a CNN teve acesso.

Washington e as capitais dos 50 estados dos Estados Unidos estão em alerta måximo este fim-de-semana, depois de o FBI ter indicado ter informação sobre "protestos armados" previstos entre hoje e quarta-feira.

Pistas nas redes sociais apontavam para a possibilidade de um segundo assalto ao Congresso, bem como a outros edifĂ­cios estatais das capitais.

Em 6 de janeiro, milhares de apoiantes do Presidente cessante, Donald Trump, e simpatizantes da extrema-direita invadiram o CapitĂłlio, que alberga o Senado e CĂąmara dos Representantes, que nesse dia reuniam para o Ășltimo passo da confirmação de Joe Biden como Presidente.

Cinco pessoas morreram nos confrontos que se seguiram a esta invasĂŁo, incluindo um agente da polĂ­cia do CapitĂłlio.

Na sexta-feira, o PentĂĄgono anunciou ter autorizado a deslocação de mais de 25 mil militares para as ruas de Washington, para a proteção de vĂĄrias zonas, principalmente do National Mall, onde se reĂșnem os pontos mais importantes da polĂ­tica norte-americana, incluindo a Casa Branca, o CapitĂłlio e outros monumentos emblemĂĄticos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

CÂMARA DOS REPRESENTANTES APROVA SEGUNDO PROCESSO DE DESTITUIÇÃO DE TRUMP


A Cùmara dos Representantes dos Estados Unidos da América aprovou esta quarta-feira a instauração de um processo de destituição ao Presidente cessante, Donald Trump, acusado de ter incitado um ataque ao Capitólio na semana passada.

Apesar da obtenção de uma maioria na CĂąmara de Representantes para iniciar o julgamento polĂ­tico de Trump, Ă© necessĂĄria a aprovação de uma maioria de 2/3 no Senado, ainda controlado pelos republicanos, para efetivar a destituição.

O artigo para o novo processo de "impeachment" de Donald Trump foi apresentado na CĂąmara de Representantes, na segunda-feira, acusando o lĂ­der republicano de "incitação a insurreição" por ter induzido os seus apoiantes a assaltar o CapitĂłlio, na passada quarta-feira.

Os democratas lutam agora contra o relĂłgio, para conseguir que o artigo de destituição seja aprovado na CĂąmara e levado a tempo de ser votado no Senado, antes da tomada de posse do Presidente eleito, Joe Biden, em 20 de janeiro.

É a primeira vez na história dos EUA que um presidente enfrenta dois processos de destituição durante o mandato.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

DEUTSCHE BANK CORTA RELAÇÕES COM DONALD TRUMP


O Deutsche Bank é a mais recente empresa a cortar laços com Donald Trump. O banco alemão, que alimentou a Organização Trump durante duas décadas, não farå mais negócios com o presidente norte-americano cessante e as suas empresas.

A notícia foi avançada esta terça-feira pela imprensa norte-americana, citando fontes anónimas do banco, próximas do processo de deliberação que é confidencial.

A ação do Deutsche Bank segue-se ao episĂłdio da invasĂŁo do CapitĂłlio dos EUA, na Ășltima quarta-feira, por uma multidĂŁo de apoiantes de Trump, por si incitados a nĂŁo aceitarem o resultado das presidenciais de novembro, que atribuiu a vitĂłria ao democrata Joe Biden. Surge ainda na sequĂȘncia do inĂ­cio do segundo processo de "impeachment" (destituição) de Donald Trump, levantado pelos democratas.

O Deutsche Bank tem sido o maior credor de Trump. A "Trump Organization", liderada pelos dois filhos mais velhos do presidente, deve a este banco cerca de 340 milhĂ”es de dĂłlares (quase 280 milhĂ”es de euros) em emprĂ©stimos.

Depois de uma sĂ©rie de falĂȘncias na dĂ©cada de 1990, o Deutsche Bank continuou a emprestar dinheiro a Trump e Ă s suas empresas, mesmo muito depois de outros bancos o rejeitarem. Em 2008, Trump processou a divisĂŁo de imĂłveis do banco depois de deixar de pagar um crĂ©dito de 40 milhĂ”es de dĂłlares (cerca de 33 milhĂ”es de euros), usado para financiar a construção do Trump International Hotel and Tower, em Chicago.

O magnata acusou o Deutsche Bank de ser um dos causadores da crise financeira e exigiu 3 mil milhĂ”es de dĂłlares (cerca de 2,47 mil milhĂ”es de euros) de compensação. O banco acabaria por lhe emprestar mais dinheiro para pagar a dĂ­vida existente, recorda a imprensa norte-americana.

O Deutsche Bank resistiu ainda Ă  frente dos democratas levantada na CĂąmara de Representantes e no Senado para explicar a sua relação com Trump e para esclarecer se bancos ou entidades estatais russas asseguraram algumas das suas dĂ­vidas.

O banco alemĂŁo nĂŁo quis comentar as notĂ­cias desta terça-feira, mas na semana passada, a diretora-executiva do Deutsche Bank nos EUA, Christiana Riley, condenou a invasĂŁo do CapitĂłlio nas rede sociais. "Temos orgulho de nossa Constituição e apoiamos os que tentam mantĂȘ-la, de modo a assegurar que a vontade do povo seja preservada e que ocorra uma transição de poder pacĂ­fica", disse.

De acordo com a agĂȘncia de notĂ­cias "Reuters", o Deutsche Bank jĂĄ vinha desde novembro a tentar cortar as relaçÔes de negĂłcio com Trump, cansado de publicidade negativa.

TambĂ©m o banco nova-iorquino Signature Bank, no qual a filha do presidente Ivanka Trump chegou a ser membro do conselho administrativo, decidiu romper ligaçÔes com o presidente e as suas empresas.

A instituição, que defendeu a renĂșncia de Trump neste final de mandato, anunciou que encerrarĂĄ duas contas pessoais de Trump, nas quais detĂ©m um total de 5,3 milhĂ”es de dĂłlares (cerca de 4,36 milhĂ”es de euros), diz a Bloomberg.

As companhias a virarem costas a Donald Trump tĂȘm-se multiplicado a cada dia, desde a semana passada, em coro com as grandes redes sociais como o Facebook e o Twitter, que suspenderam o seu perfil.

Empresas lĂ­deres de mercado como a Coca-Cola e a rede de hotĂ©is Marriott jĂĄ disseram que vĂŁo parar as doaçÔes polĂ­ticas aos republicanos que apoiam a teoria de fraude eleitoral promovida por Trump.

Muitos dos maiores bancos dos EUA, como o JPMorgan Chase, o Goldman Sachs, o Citigroup e o Morgan Stanley, tambĂ©m jĂĄ tinham anunciado que suspenderĂŁo as doaçÔes dos seus comitĂ©s de ação polĂ­tica.

QUINZE MIL MEMBROS DA GUARDA NACIONAL MOBILIZADOS PARA A POSSE DE BIDEN


O PentĂĄgono indicou esta segunda-feira ter autorizado o destacamento de 15.000 elementos da Guarda Nacional em Washington para evitar episĂłdios de violĂȘncia na investidura do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, no prĂłximo dia 20.

Perto de 6.200 militares jĂĄ estĂŁo presentes na capital federal e no fim de semana serĂŁo no total 10.000, disse aos jornalistas o general Daniel Hokanson.

Cerca de 5.000 soldados suplementares podem ainda juntar-se aos outros destacados na cerimĂłnia de tomada de posse de Biden.

Neste momento, a missĂŁo limita-se a um apoio logĂ­stico Ă  polĂ­cia local e sĂł serĂŁo autorizados "em Ășltimo recurso" a fazer detençÔes, caso a situação fique fora de controlo, acrescentou o mesmo elemento, que supervisiona o gabinete da Guarda Nacional no MinistĂ©rio da Defesa.

O PentĂĄgono foi criticado por ter tardado a enviar a Guarda Nacional no passado dia 6 de janeiro, quando apoiantes do presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, invadiram o CapitĂłlio, semeando o caos. A violĂȘncia provocou cinco mortos.

Segundo o general Hokanson, "o nĂ­vel de violĂȘncia" dos manifestantes "nĂŁo tinha sido antecipado".

Na semana passada, começaram a circular nas redes sociais novos apelos para agir no dia 17 de janeiro e a presidente da cĂąmara de Washington, Muriel Bowser, prolongou o estado de emergĂȘncia atĂ© dia 20 para voltar a impor o recolher obrigatĂłrio, se for necessĂĄrio.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

CÂMARA DOS REPRESENTANTES VAI AVANÇAR PARA A DESTITUIÇÃO DE TRUMP


A presidente da Cùmara dos Representantes, Nancy Pelosi, anunciou que vai avançar legislação para um novo processo de destituição contra o presidente cessante, Donald Trump.

Numa carta aos Democratas naquela cĂąmara do Congresso norte-americano, Pelosi escreveu que vai ser pedido ao Vice-presidente, Mike Pence, que seja "ativada a 25.ÂȘ emenda [da Constituição] para declarar o presidente incapaz de executar os deveres do seu cargo".

Caso isto não aconteça, serå então "levada à discussão legislação de destituição".

"Ao proteger a nossa Constituição e a nossa Democracia, vamos agir com urgĂȘncia, porque este presidente representa uma ameaça iminente a ambas. À medida que os dias passam, o horror do assalto em curso sobre a nossa democracia cometido por este presidente Ă© intensificado e tambĂ©m Ă© a necessidade imediata de ação", pode ler-se no documento.

Segundo a agĂȘncia Associated Press, lĂ­deres na CĂąmara dos Representantes vĂŁo trabalhar, na segunda-feira, para aprovar legislação que force Pence a afastar Trump do cargo e a assumir a PresidĂȘncia durante os dias que restam cumprir do mandato, embora seja quase certo que os republicanos vĂŁo bloquear essa tentativa. Caso essa rejeição se confirme, a CĂąmara dos Representantes reĂșne-se na terça-feira para um voto em plenĂĄrio.

Desde quarta-feira, quando o CapitĂłlio foi atacado e invadido por centenas de apoiantes de Trump e cinco pessoas morreram, incluindo um agente da polĂ­cia do CapitĂłlio, que tĂȘm sido vĂĄrias as vozes a reclamar que o presidente cessante abandone o cargo imediatamente, sem esperar pela tomada de posse de Joe Biden.

Outros eleitos do Partido Republicano, como os senadores Josh Hawley, do Missouri, e Ted Cruz, do Texas, tĂȘm tambĂ©m enfrentado mĂșltiplas crĂ­ticas e apelos para que se demitam por terem apoiado, sem provas, a contestação Ă  eleição de Biden.

Os senadores republicanos Pat Toomey, da PensilvĂąnia, e Lisa Murkowski, do Alaska, apelaram, no domingo, a Trump para que "se vĂĄ embora o mais rĂĄpido possĂ­vel". Outros senadores republicanos mostraram-se menos insistentes face ao ainda Presidente, mas admitiram pensar em votar favoravelmente pela destituição.

Pelosi jĂĄ havia afirmado, no sĂĄbado, que Ă© "absolutamente essencial que aqueles que cometeram o ataque contra a democracia sejam responsabilizados".

Por seu lado, o ainda lĂ­der da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, disse que um processo de destituição naquela cĂąmara do Congresso nĂŁo poderia arrancar antes do dia da tomada de posse, em 20 de janeiro.

No começo de 2020, os democratas processaram Trump pelas pressĂ”es que exerceu sobre o presidente da UcrĂąnia, Volodymyr Zelenskiy, para que investigasse Joe Biden com o objetivo de dificultar as suas aspiraçÔes presidenciais.

O processo polĂ­tico contra Trump fracassou no Senado, onde os Republicanos tinham a maioria atĂ© quarta-feira na sequĂȘncia da vitĂłria dos dois candidatos democratas nas eleiçÔes para o Senado no estado da GeĂłrgia.

Pelosi, bem como o lĂ­der da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, jĂĄ na quinta-feira tinham anunciado que iriam pedir ao vice-presidente, Mike Pence, para invocar a 25.ÂȘ emenda da Constituição, que permite retirar poderes ao presidente por incapacidade de exercĂ­cio de funçÔes.

Se Trump for removido do cargo por destituição ficarĂĄ impedido de concorrer novamente Ă  Casa Branca.

No caso de ser alvo de um julgamento de destituição, serĂĄ o Ășnico presidente dos Estados Unidos, atĂ© agora, a ter sido alvo de dois processos desse gĂ©nero.

O republicano Donald Trump perdeu as eleiçÔes presidenciais de 03 de novembro para o seu rival democrata, Joe Biden, que deve tomar posse como 46.Âș Presidente dos EUA em 20 de janeiro.

sĂĄbado, 9 de janeiro de 2021

TWITTER SUSPENDE CONTA DE DONALD TRUMP PERMANENTEMENTE


A conta no Twitter do presidente cessante dos Estados Unidos foi suspensa permanentemente.

"ApĂłs uma anĂĄlise minuciosa dos tweets recentes da conta de Donald Trump e do contexto ao seu redor, suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitação Ă  violĂȘncia", anunciou, esta sexta-feira, a rede social, que jĂĄ tinha eliminado vĂĄrios "tweets" de Trump, por repetidamente, e sem fundamentação, contestar a legalidade das eleiçÔes presidĂȘncias que ditaram a sua derrota.

A conta do presidente cessante jĂĄ tinha sido suspensa por 12 horas, tendo sido reativado na quinta-feira.


After close review of recent Tweets from the account and the context around them we have permanently suspended the account due to the risk of further incitement of violence.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

TRUMP ANUNCIA QUE NÃO ESTARÁ NA TOMADA DE POSSE DE JOE BIDEN


O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou esta sexta-feira que não irå marcar presença na tomada de posse do seu sucessor, Joe Biden.

A revelação foi feita numa publicação na rede social Twitter:

"A todos os que me perguntaram, nĂŁo irei Ă  tomada de posse a 20 de janeiro", escreveu Trump.

Na quinta-feira, Trump reconheceu publicamente que deixaria o cargo de Presidente dos Estados Unidos a 20 de janeiro pela primeira vez, prometendo uma transição pacĂ­fica de poder, depois do Congresso confirmar a vitĂłria de Joe Biden.

Em comunicado, o Presidente cessante considera que a decisĂŁo do Congresso "representa o fim do melhor primeiro mandato da histĂłria presidencial."

"Embora discorde totalmente do resultado da eleição (...) haverå uma transição pacífica a 20 de janeiro", disse Trump num comunicado publicado na rede social Twitter pelo seu diretor de redes sociais, Dan Scavino.

Esta promessa de Donald Trump surgiu depois do ainda Presidente dos Estados Unidos ter dito que nunca reconheceria a derrota nas eleiçÔes presidenciais e ter insultado os republicados que nĂŁo o apoiam.

Mike Pence, o apagado vice-Presidente de Trump, foi o homem mais pressionado da AmĂ©rica nos Ășltimos dias. É ao "nĂșmero dois" de qualquer PresidĂȘncia que cabe abrir o envelope onde estĂŁo os votos certificados de cada estado e anunciĂĄ-los. Trump tinha pedido a Pence que rejeitasse os resultados.

O vice-Presidente republicano validou o voto de 306 grandes eleitores a favor do democrata contra 232 para o Presidente cessante, Donald Trump, no final de uma sessĂŁo das duas cĂąmaras, marcada pela invasĂŁo de apoiantes de Trump e que semeou o caos no CapitĂłlio, em Washington.

CONFIRMAÇÃO DE BIDEN ACONTECE APÓS INVASÃO DO CAPITÓLIO

A sessĂŁo de trabalhos esteve interrompida durante algumas horas depois de os apoiantes de Donald Trump terem invadido o CapitĂłlio. A Guarda Nacional teve de intervir e foi decretado o recolher obrigatĂłrio em Washington. Dos confrontos resultaram pelo menos quatro mortos e 52 detidos.

A polĂ­cia da capital dos Estados Unidos usou armas de fogo para proteger congressistas e a AP jĂĄ tinha dado conta da morte de uma mulher, alvejada no interior do CapitĂłlio. A mesma força adiantou agora que mais trĂȘs pessoas morreram no hospital.

As autoridades acrescentaram que pelo menos 14 polĂ­cias ficaram feridos, dois deles em estado grave, tendo sido efetuadas mais de meia centena de detençÔes, sendo que cerca de 30 aconteceram por violação do recolher obrigatĂłrio.

A presidente da CĂąmara de Washington, Muriel Bowser, prolongou o estado de emergĂȘncia pĂșblica na capital por mais 15 dias, atĂ© depois da tomada de posse do Presidente eleito, Joe Biden, agendada para 20 de Janeiro.

As autoridades tambĂ©m encontraram e desativaram duas bombas caseiras nas proximidades da sede dos secretariados nacionais dos partidos Democrata e Republicano. E descobriram ainda uma viatura no terreno do CapitĂłlio, onde se encontrava uma espingarda e atĂ© dez bombas incendiĂĄrias, informou a cadeia de televisĂŁo norte-americana CNN.

Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declararam que o edifício do Capitólio estava em segurança.

A invasĂŁo dos apoiantes de Donald Trump ao CapitĂłlio nĂŁo ficou indiferente aos lĂ­deres mundiais. Por cĂĄ, AntĂłnio Costa diz que as imagens sĂŁo inquietantes e que o resultado das eleiçÔes de novembro deve ser respeitado com uma transição pacĂ­fica do poder. Um apelo repetido pelo ministro dos NegĂłcios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que diz estar a acompanhar a situação em Washington.

Da UniĂŁo Europeia chegam palavras semelhantes. Ursula von der Leyen, presidente da ComissĂŁo Europeia, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, e Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, dizem confiar nas instituiçÔes norte-americanas e esperam que a transição de poder de Trump para Biden seja pacĂ­fica.

IRAQUE EMITE MANDADO DE PRISÃO PARA DONALD TRUMP


A Justiça do Iraque emitiu nessa 5ÂȘ feira (7.jan.2021) um mandado de prisĂŁo para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo assassinato de Abu Mahdi al-Muhandis, morto junto com o general Qassim Soleimani em 3 de janeiro de 2020, em BagdĂĄ.

“ApĂłs a conclusĂŁo dos procedimentos preliminares de investigação, o juiz decidiu emitir um mandado de prisĂŁo para o ex-presidente dos Estados Unidos da AmĂ©rica, Donald Trump”, diz um comunicado divulgado pelo Conselho Supremo JudiciĂĄrio do Iraque.

“Os procedimentos de investigação continuarĂŁo a descobrir os outros participantes na implementação deste crime, sejam iraquianos ou estrangeiros.

Abu Mahdi al-Muhandis era líder da PMF (Forças de Mobilização Popular), força paramilitar xiita composta por antigas milícias com laços estreitos com o Irã. A organização responde diretamente ao primeiro-ministro do país.

O IrĂŁ tambĂ©m tem um mandado de prisĂŁo para Trump pela morte de Soleimani, segundo informou a agĂȘncia de notĂ­cias semioficial Fars.

Soleimani foi responsĂĄvel por liderar a crescente presença militar iraniana no Iraque, SĂ­ria e IĂȘmen. Ele comandava a Força Quds da Guarda RevolucionĂĄria do IrĂŁ, uma unidade de elite que lida com as operaçÔes do IrĂŁ no exterior e Ă© considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos.

Em 3 de janeiro de 2020, um ataque de drone ordenado por Trump provocou a morte de al-Muhandis e Soleimani.

Depois do episódio, o procurador-geral de Teerã, Ali Alqasi Mehr, alertou que Trump seria processado após o término de seu mandato.

Na semana passada, perto do aniversario de 1 ano da morte, manifestantes se reuniram em BagdĂĄ no local onde o ataque ocorreu para homenagear os 2 lĂ­deres. Participantes gritavam: “Deus Ă© grande, a AmĂ©rica Ă© o grande SatanĂĄs”.

Na ocasiĂŁo, o ministro da Defesa iraniano, Brigadeiro-General Amir Hatami, disse que o paĂ­s se vingarĂĄ do assassinato“VocĂȘ cortou a mĂŁo de nosso general e suas pernas serĂŁo decepadas da regiĂŁo”, afirmou.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

TRUMP É BANIDO DO FACEBOOK E DO INSTAGRAM POR TEMPO INDETERMINADO


O presidente dos EUA, Donald Trump, foi banido do Facebook e do Instagram por tempo indeterminado nesta quinta -feira (07/01) porque, segundo o Facebook, "os riscos de permitir que o presidente use a plataforma neste momento sĂŁo simplesmente grandes demais".

A plataforma disse que a suspensão vai durar "no mínimo" duas semanas, até que a transição de poder seja completada.

Trump jå havia sido suspenso temporariamente da plataforma na noite de ontem após o Congresso dos EUA ter sido invadido por militantes que queriam impedir a ratificação da vitória de Joe Biden nas eleiçÔes.

Pouco antes da invasĂŁo a multidĂŁo havia sido inflamada por Trump, que fez alegaçÔes infundadas de fraude nas eleiçÔes. A invasĂŁo gerou caos, violĂȘncia, levou Ă  morte de quatro pessoas e fez com que os congressistas tivessem que ser evacuados emergencialmente.

AlĂ©m do discurso pĂșblico que fez aos invasores, Trump tambĂ©m repetiu as alegaçÔes infundadas sobre fraude em suas redes sociais.

Em resposta, o Twitter apagou postagens e suspendeu a conta do presidente por 12h, dizendo que futuras violaçÔes poderiam resultar em suspensão permanente.

O Facebook suspendeu a conta do presidente temporariamente na noite de ontem e nesta quinta afirmou que vai manter a suspensĂŁo por tempo indeterminado.

"Nos Ășltimos anos, permitimos que o presidente Trump usasse nossa plataforma de forma consistente com as nossas regras, Ă s vezes removendo conteĂșdos e marcando seus posts quando eles violavam nossas polĂ­ticas. Fizemos isso porque acreditamos que o pĂșblico tem o direito a (ter acesso ao) espectro mais amplo de discurso polĂ­tico possĂ­vel, mesmo quando esse discurso Ă© controverso", escreveu o criador do Facebook, Mark Zuckerberg.

"Mas o contexto atual é fundamentalmente diferente, envolve o uso de nossa plataforma para incitar insurreição contra um governo democraticamente eleito", afirmou.

"Acreditamos que os riscos de permitir que os presidente continuar usando nossa plataforma durante este período é simplesmente grande demais. Portanto estamos ampliando o bloqueio que fizemos em suas contas no Facebook e no Instagram por tempo indeterminado, e por pelo menos duas semanas, até que a transição pacífica de poder esteja concluída", afirmou a plataforma.

ATÉ AO FINAL DE FEVEREIRO PODEM MORRER MAIS SETE MIL PESSOAS EM PORTUGAL

Especialistas dizem que esta Ă© uma previsĂŁo otimista, que pode ser ultrapassada caso nĂŁo seja decretado um confinamento geral mais apertado....