
Antes, Google e Apple resolveram retirar o Parler de suas lojas de aplicativos. As empresas querem que haja algum tipo de moderação do conteĂșdo na rede social.
O Parler ganhou notoriedade nos Ășltimos dias por causa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele foi banido do Twitter e suspenso no Facebook e no Instagram. As empresas afirmam que trata-se de uma “resposta” Ă violĂȘncia em Washington, capital dos EUA, em 6 de janeiro.
Desde que perdeu a eleição para Joe Biden, em novembro de 2020, Donald Trump afirma sem provas que a votação foi fraudada. O discurso inflamou seus militantes mais fiéis.
Na 4ÂȘ feira (6.jan.20201), uma multidĂŁo de trumpistas inconformados com a derrota de Trump para Joe Biden nas eleiçÔes presidenciais invadiu o Congresso dos EUA e tentou impedir a certificação do resultado. O tumulto terminou com 5 pessoas mortas e mais de 90 presos.
John Matze, do Parler, declarou que a ação da Amazon Ă© “uma tentativa de remover completamente a liberdade de expressĂŁo na internet”.
“Ă possĂvel que o Parler fique indisponĂvel na internet por atĂ© uma semana”, afirmou. “Isso foi um ataque coordenado das gigantes da tecnologia para matar a competição”, escreveu Matze. Eis a Ăntegra da declaração (em inglĂȘs):

O Parler Ă© uma rede social com muitos adeptos entre pessoas de direita no espectro ideolĂłgico por permitir a postagem de conteĂșdos sem restriçÔes . NĂŁo tem, como outras redes sociais, prĂĄticas de moderação que indiquem que um conteĂșdo Ă© duvidoso.
O Twitter, por exemplo, chegou a marcar como “contestĂĄvel” uma publicação em que Donald Trump afirmava que a eleição dos EUA foi fraudada.
Trump Ă© usuĂĄrio do Parler. Depois que o presidente dos Estados Unidos foi suspenso ou banido das outras redes sociais, o chefe do Executivo do Brasil, Jair Bolsonaro, convidou seus seguidores no Instagram a entrar no Parler.