
"Ă verdade, os portugueses foram enganados. JĂĄ reconheci isso", afirmou esta segunda-feira o chefe de Estado em exercĂcio, numa entrevista Ă TVI.
Marcelo, que em setembro apelou a que os portugueses se vacinassem contra a gripe - garantindo que haveria vacinas para todos, o que nĂŁo se verificou -, disse agora que o fez "baseado na convicção da ministra da SaĂșde". "Ela prĂłpria nĂŁo esperava o movimento que existiu", reforçou o presidente, referindo-se a Marta Temido.
Marcelo reconheceu o erro e afirmou jĂĄ ter feito os possĂveis para que algo do gĂ©nero nĂŁo se repita. "Desta vez, empenhei-me em falar com os produtores de vacinas", recordou, acrescentando ter acompanhado o melhor que pĂŽde a elaboração do plano de vacinação contra a covid-19.
Sobre essa campanha de vacinação, que começarå no dia 27, Marcelo vincou que é importante "não elevar as expectativas dos portugueses", uma vez que "ninguém estarå cabalmente vacinado antes do final de janeiro".
"Espero que não escorregue para além de março ou abril", alertou, sublinhando que esse cenårio prejudicaria os cidadãos que integram o segundo grupo de prioridades.